(17/06/2013)
Já era perto das 2 da manhã e eu estava do lado
de fora de um bar com alguns amigos.
Fui surpreendido quando escutei umas risadas e
um leve tumulto que vinha de dentro do estabelecimento.
Um senhor, de idade não muito avançada, tinha
caído de sua cadeira e estava no chão, com um
sorriso um tanto quanto amarelado e sem graça
de vergonha.
Estava muito bêbado.
Pobre homem.
O garçom, que também fazia uma função um tanto
quanto de segurança do bar, foi a ele imediatamente
prestar amparo. Botou a mão no seu ombro, perguntou
se ele queria ajuda e ofereceu-lhe o ombro para
ele se apoiar. Caminharam até a saída do bar.
Um exemplo de garçom (ou segurança... sei la)!
Se fosse um desses qualquer, teria aproveitado
a ocasião em que estava, no centro das atenções
do público, e teria exercido sua autoridade de
modo grosseiro pra cima do senhor.
E o senhor, por sua vez, saiu do bar e seguiu
"ziguezagueando" até a sua casa.
Um exemplo de bêbado.
Quem dera todos fossem assim. Não ficou ali
incomodando ninguém e ainda pediu desculpas
pra alguns dos presentes no local.
Reconheceu que estava mal e resolveu ir embora
por conta própria.
Um raro momento de humanidade na noite.
Exceto pelos pobres de alma que soltaram umas
risadas daquele ser-humano em seu momento de
fraqueza.
Gente covarde.
Podem rir a vontade, caros.
Hoje é ele o homem que esta
precisando afogar seus problemas
e suas dores.
Amanha pode ser qualquer um de vocês!
...
Ramom Martins de Medeiros
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