(23/02/2013)
Ela não vive em ansiedade.
Pacientemente lê um jornal e toma um café por aí, e quando menos se
espera, ela escolhe a dedo quem vai e não enxuga as lagrimas de quem fica.
E quando escolhe, ela é eficaz e rápida.
Já é doutora nisso.
Não adianta pedir um tempo a mais pra dizer aos que ficam o quanto eles
significam pra sua vida. Não adianta pedir um tempo pra compor mais uma canção.
Ela escolhe e você vai.
É por isso que essa presa de viver podia ser mais forte, pois o tempo
corre.
Talvez eu esteja atrasado e eu nem sei que horas sai o próximo trem.
E se eu soubesse, o que faria?
Só sei que eu não quero ser escolhido assim tão cedo.
Não quero ser atingido pela foice.
Tenho tantas coisas a fazer e eu não sei de quase nada.
Dizem que a gente nunca parte no fim.
...
Ramom Martins de Medeiros
Isqueite
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